terça-feira, 16 de março de 2010

A Princesa e a Ervilha


Adaptado do conto de Hans Christian Andersen

Era uma vez um príncipe que queria se casar com uma princesa, mas uma princesa de verdade, de sangue real meeeeesmo. Viajou pelo mundo inteiro, à procura da princesa dos seus sonhos, mas todas as que encontrava tinham algum defeito. Não é que faltassem princesas, não: havia de sobra, mas a dificuldade era saber se realmente eram de sangue real. E o príncipe retornou ao seu castelo, muito triste e desiludido, pois queria muito casar com uma princesa de verdade.Uma noite desabou uma tempestade medonha. Chovia desabaladamente, com trovoadas, raios, relâmpagos. Um espetáculo tremendo! De repente bateram à porta do castelo, e o rei em pessoa foi atender, pois os criados estavam ocupados enxugando as salas cujas janelas foram abertas pela tempestade.Era uma moça, que dizia ser uma princesa. Mas estava encharcada de tal maneira, os cabelos escorrendo, as roupas grudadas ao corpo, os sapatos quase desmanchando... que era difícil acreditar que fosse realmente uma princesa real.A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa forma de provar se o que ela dizia era verdade.Ordenou que sua criada de confiança empilhasse vinte colchões no quarto de hóspedes e colocou sob eles uma ervilha. Aquela seria acama da “princesa”.A moça estranhou a altura da cama, mas conseguiu, com a ajuda de uma escada, se deitar.No dia seguinte, a rainha perguntou como ela havia dormido.— Oh! Não consegui dormir — respondeu a moça,— havia algo duro na minha cama, e me deixou até manchas roxas no corpo!O rei, a rainha e o príncipe se olharam com surpresa. A moçaera realmente uma princesa! Só mesmo uma princesa verdadeira teria pele tão sensível para sentir um grão de ervilha sob vinte colchões!!!O príncipe casou com a princesa, feliz da vida, e a ervilha foi enviada para um museu, e ainda deve estar por lá...Acredite se quiser, mas esta história realmente aconteceu!



http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/princesaervilha.html

domingo, 14 de março de 2010

A Roupa do Rei


Era uma vez um rei tão vaidoso de sua pessoa que só faltava pisar por cima do povo. Certa vez procuraram-no uns homens que eram tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara do mundo, mas que só podia ser enxergada por quem fosse filho legítimo.
O rei achou muita graça na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalharam dia e noite num tear mágico, cozendo com linha invisível, um pano que ninguém via.
O rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a perícia dos alfaiates. Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto de mostrá-la ao povo.
Os alfaiates compareceram ao palácio, vestindo o rei de ceroulas, e cobriram-no com as peças do tal traje encantado, ricamente bordado mas invisível aos filhos bastardos.

http://sitededicas.uol.com.br/conto_a_roupa_do_rei.htm
Acesso em 14 de março de 2010 - 22h 38min